segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Mixtape da Semana // Week 37

Para fechar Novembro em beleza, a 37ª Mixtape da Semana traz-vos mais uma playlist criada aqui pelo Música Dot Com para vos animar os dias vindouros. Desta vez, a temática é a Electronica francesa e algumas das melhores faixas que ela já criou. Com nomes incontornáveis como o pioneiro Jean Michel Jarre, os ilustríssimos Daft Punk ou grande parte do plantel da Ed Banger Records, esta Mixtape promete pôr o vosso cérebro a trabalhar e as vossas pernas a dançar!

Esta Mixtape conta com as seguintes faixas:
·         Oxygène IV Jean Michel Jarre
·         Hun Mr. Oizo
·         Walkman SebastiAn
·         Pacific Coast Highway - Kavinsky
·         Music Sounds Better with You Stardust
·         Pedrophilia Busy P
·         Phantom Justice
·         Cassius 99 Cassius
·         Sexy Boy Air
·         Fresh Daft Punk


domingo, 25 de novembro de 2012

Zammuto


Apesar de ter começado a lançar discos a título individual ainda no ano 2000, Nick Zammuto só começou a ganhar notoriedade depois de formar, juntamente com Paul de Jong, um dos grupos mais experimentais e sui generis da última década, os nova-iorquinos The Books. Após a separação do duo, anunciada este ano, o norte-americano enveredou de novo pela carreira solitária, lançando a 3 de Abril o seu terceiro LP (e primeiro pós-The Books), o homónimo Zammuto, álbum que vai estar em análise hoje aqui no MDC.

Quem está familiarizado com a carreira e o trabalho dos The Books sabe bem que, ao longo dos anos, estes foram desenvolvendo um estilo muito próprio (e quase impossível de catalogar e etiquetar por críticos e fãs, diga-se de passagem), baseado numa técnica de “sound collage” imersa numa Folk misturada com Electronica, produzindo resultados muito crus, experimentais e extremamente originais.

Pois bem, foi com isso em mente que parti para este Zammuto, esperando que o norte-americano reproduzisse essa abordagem na sua reacesa carreira a solo. Porém, a verdade é que aquilo que encontrei na minha primeira audição deste LP deixou-me totalmente espantado; apesar de manter o espírito experimental e irreverente que tem demonstrado ao longo do seu percurso, com este Zammuto o artista traz-nos uma sonoridade muito sua e bastante diferente daquilo a que nos habituou nos The Books.

A primeira coisa em que se nota neste Zammuto é o facto de a abordagem em forma de “manta de retalhos” sonora desvanecer quase por completo, sendo substituída por uma sonoridade mais próxima da música dita “convencional”. As canções têm estruturas mais definidas, a guitarra e os sintetizadores assumem o protagonismo outrora dado aos samples (que aqui são raros) e o baixo e a bateria substituem as “secções rítmicas” dos The Books compostas por brinquedos e bugigangas. É certo que o estilo continua a estar bem situado na mistura da Folk com os trejeitos da Electronica, mas a verdade é que este LP aproxima-se muito mais dos Animal Collective de Sung Tongs do que dos The Books de The Way Out (2010).

Nos vocais, no entanto, o estilo patenteado dos The Books volta ao de cima e Nick Zammuto vê-se a percorrer de novo territórios bem familiares. As vozes, quando não são produzidas por um aparelho de “text-to-speech”, passam muitas vezes pelo vocoder ou pelo auto-tune (que aqui distorce e computadoriza, em vez de corrigir ou mascarar defeitos), dando ao disco um aspecto muito robótico. Quanto às letras, quando inteligíveis, mostram uma abordagem bastante abstracta e que aposta nos jogos de palavras e nas expressões com múltiplos significados. Na produção, vemos que este LP nos traz uma estética que, apesar de ser mais polida do que nas obras dos The Books, retém um certo pendor Lo-fi que dá ao disco uma grande angularidade e rudeza.  

Quanto aos defeitos deste Zammuto, confesso que não tenho muitos argumentos para utilizar. No entanto, é certo que está presente neste LP uma evidente inconsistência que se vai sentindo de forma pontual, aliada à presença de algumas canções menos cativantes, o que acaba por afectar a performance geral do registo. Tirando isso, é seguro afirmar que este é um disco sólido e que mostra um lado animado e colorido da música experimental.

Na hora de apontar peças favoritas, as minhas escolhas recaem na “saltitona” Yay, na densa F U C-3PO, na pujante Zebra Butt, na esquizofrénica Weird Ceiling e na agridoce Full Fading, tudo peças que, a meu ver, demonstram um grande valor. Por outro lado, as desinspiradas Idiom Wind, Too Late to Topologize e Harlequin acabam por ser as canções de que menos gostei e que falharam em me agarrar.

Em suma, com este Zammuto o músico nova-iorquino Nick Zammuto faz um reboot ao seu percurso a solo e mostra-nos uma nova abordagem e uma nova visão. Mantendo algum do legado dos The Books, Zammuto consegue, ainda assim, subverter tudo o que poderíamos esperar dele e apresentar-nos um disco bastante experimental que, não recusando a música Pop, brinca com as suas barreiras e apresenta-se como desafiante. É certo que tem alguns pontos menos bons, mas no geral, este Zammuto é uma aposta ganha quando se está à procura de um álbum animado, excitante e inovador.

Nota Final: 8.2/10

João Morais

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Curtas #5

Ghostory School of Seven Bells [28 Fev]
- Acarinhados por grande parte da crítica desde a sua estreia nos LP’s em 2008, com Alpinisms, os School of Seven Bells são, actualmente, uma dupla nova-iorquina composta por Benjamin Curtis e Alexandra Deheza, e apostam numa sonoridade Indie Pop pintada com inspirações vindas do Shoegaze e da Synthpop. Contudo, por mais que o hype se esforce por elevar aos panteões de 2012 o terceiro disco dos School of Seven Bells, a verdade é que este Ghostory revelou-se, na minha opinião, uma autêntica desilusão. Sensaborão, inconsistente e com muitos momentos mortos, este registo acaba por ser demasiado mediano e não justifica em nada o entusiasmo que se colocou à sua volta. É caso para dizer: “Don’t believe the hype”.
Pontos altos:
- The Night
- Scavenger
- When You Sing
Nota Final: 5.3/10

Sonik KicksPaul Weller [19 Mar]
- Um dos mais respeitados artistas da música britânica dos últimos 40 anos, Paul Weller chegou, aos 54 anos, a um estatuto que lhe dá a vantagem de já não ter de provar nada a ninguém. No entanto, se o desvanecer das pressões da opinião alheia pode ter os seus benefícios e permitir aventuras como o experimentalismo de Wake Up the Nation (2010), a verdade é que também pode deixar que algum laxismo e indulgência se instalem, como se pode assistir em Sonik Kicks. Não quero com isto dizer que o 11º disco a solo de Weller seja mau; pelo contrário, o seu Alternative Rock enérgico e bem pensado chegou a fazer-me, em algumas ocasiões, as delícias e até me fez lembrar em momentos a Britpop dos anos 90. Porém, a verdade é que, depois de bem pesados os pros e os contras, Sonik Kicks é um LP bastante desequilibrado e que não consegue fazer jus à carreira estelar de Weller nem suceder condignamente a Wake Up the Nation.
Pontos altos:
- Green
- That Dangerous Age
- Drifters
Nota Final: 6.3/10

Give You the Ghost Poliça [14 Fev]
- Vindos da cidade norte-americana de Minneapolis, no estado do Minnesota, os Poliça são um quinteto composto por Channy Leaneagh, Chris Bierden, Ben Ivascu, Drew Christopherson e Ryan Olson, estando no activo desde 2011. O 1º disco, Give You the Ghost, tem sido alvo de grande atenção por parte da crítica, especialmente depois do “apadrinhamento” por parte de Justin Vernon (líder dos Bon Iver), e traz-nos uma sonoridade Indietronica com claras influências da R&B. Contudo, apesar desta mistura poder parecer, à partida, algo de novo e original, a verdade é que a sonoridade do grupo neste LP acabou por me soar entediante e bastante vulgar. É certo que tem alguns pontos luminosos, mas no geral este Give You the Ghost é um álbum que não recomendo a ninguém.
Pontos altos:
- Violent Games
- Happy Be Fine
- Wandering Star
Nota Final: 2.7/10

Acousmatic Sorcery Willis Earl Beal [2 Abr]
- Com uma sonoridade que pode ser triangulada algures entre a penumbra do mundo de Tom Waits, o despojamento intimista de Daniel Johnston e o lo-fi de R. Stevie Moore, Willis Earl Beal é um artista norte-americano vindo de Chicago que lançou este ano o seu primeiro disco, Acousmatic Sorcery, depois de uma longa e tortuosa história de vida. Misturando Blues e Soul com um espírito de luta e sofrimento reminiscente das origens do Rock & Roll e com uma estética despida e muito DIY, o LP de estreia de Willis Earl Beal demonstra um grande experimentalismo na forma como conjuga a genuinidade da dor com a frieza abrasiva do sintetizador fantasmagórico e da guitarra desalinhada. Contudo, apesar da extrema originalidade do som de Acousmatic Sorcery, não posso dizer que me tenha convencido, pois apresenta-se como um registo extremamente desalinhado, confuso e que, apesar das promessas, nunca “concretiza” algo que me agarre verdadeiramente. Apesar disso, confesso que fico curioso para ver o que é que Beal tem para nos mostrar no futuro.
Pontos altos:
- Ghost Robot
- Swing on Low
- Angel Chorus
Nota Final: 5.0/10

Kill For Love Chromatics [26 Mar]
- Quarto disco dos norte-americanos Chromatics, Kill For Love mantém a linha conceptual que o grupo iniciou em Night Drive (2007) de juntar uma sonoridade Synthpop e electrónica dançável com influências vindas da Dream Pop e do Post-Punk. E, à semelhança do que se passou com o seu antecessor, este Kill For Love falhou em agarrar a minha atenção. O som pareceu-me demasiado vulgar e derivativo e as canções, no seu geral, pareceram-me tão aborrecidas nas suas estruturas e composições que não me conseguiram cativar nem um bocadinho. A isso junta-se também a vil afronta de terem feito uma ABOMINÁVEL versão de Into the Black, lendária canção de Neil Young, o que só serviu para incendiar na negativa os meus ânimos neutros em relação a este inócuo trabalho dos Chromatics. Salvo os pontos luminosos abaixo referidos, este Kill For Love não tem, para mim, uma pontinha por onde se pegar.
Pontos altos:
- Kill For Love
- The Page
- The River
Nota Final: 2.0/10

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Mixtape da Semana // Week 36

Chegando um bocadinho mais tarde do que o costume, a 36ª Mixtape da Semana traz-vos, ainda assim, a receita do costume: 10 canções para entreter os vossos ouvidos sedentos de boa música. Mais uma vez em modo “shuffle”, a playlist de hoje consegue, ainda assim, ter uma certa abrasividade que é comum a (quase) todas as peças. Uma Mixtape cinzenta para dias cinzentos.

Esta Mixtape conta com as seguintes faixas:
·         Better Living Through ChemistryQueens of the Stone Age
·         How Long Must I Wait Dr. Dog
·         Shot By Both Sides Magazine
·         Doused DIIV
·         Minor Threat Minor Threat
·         So Far Away A Place to Bury Strangers
·         Agoraphobia Deerhunter
·         Chissy E Trust
·         Kerosene Big Black
·         Crime Time Pop. 1280


quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Open Your Heart

Formados em 2008 em Brooklyn, capital oficiosa da música independente, os The Men são um dos nomes mais promissores da música alternativa norte-americana, algo que se deverá ao facto de terem animado meio mundo com o seu Alternative Rock com laivos de Punk, Noise e Post-Hardcore, entre outros géneros. Depois da tímida estreia com Immaculada (LP de 2010 de tiragem inicial limitada a 500 exemplares) e do seu sucessor, Leave Home (2011), o grupo lançou, a 6 de Março, Open Your Heart, disco de que vamos falar hoje.

Como já tive oportunidade de referir em ocasiões anteriores, uma das minhas (poucas) labels de estimação é, sem dúvida, a Sacred Bones Records, instituição Indie nova-iorquina em que confio quase cegamente e que tem no seu “plantel” um rol de artistas e bandas mui respeitável e interessante. Foi por isso mesmo que, ainda na (já) longínqua Primavera deste ano, tive a felicidade de “descobrir” os The Men e o seu terceiro álbum, uma das mais sólidas obras de 2012.

Para quem teve a oportunidade de ouvir em antemão Immaculada e Leave Home fica aqui o aviso: se estão à espera de encontrar em Open Your Heart o mesmo Noise Rock monolítico e pouco limado e não estão dispostos a conceder ao grupo espaço para variações e mudanças, este disco não é para vocês. Ao terceiro álbum, os The Men dão um passo de gigante na direcção duma sonoridade mais “aberta” e experimental, que junta ao Alternative Rock do quarteto sonoridades e inspirações vindas de géneros como o Surf Rock (no delay e reverb esporadicamente usados), Country (nas guitarras acústicas solarengas e campestres), Blues (em alguns versos de guitarra mais tradicionais e na parca utilização da lap steel guitar) e até Doo-Wop (nos raros coros femininos e nos riffs mais gingões).

A estas alterações estilísticas junta-se também uma mudança clara nas opções estéticas; apesar de os The Men ainda manterem uma forte componente Noise na maioria das suas composições e de estas ainda serem acima de tudo bastante sujas e cruas, a verdade é que também se nota um esforço na produção para fazer com que a sonoridade se torne mais acessível. Isso é notório na forma como o grupo alia a abrasividade da distorção com melodias e estruturas mais pop, algo que faz lembrar de certa forma os trabalhos de grupos como The Replacements, Hüsker Dü ou Yo La Tengo.

Ao nível das vozes, também é notório um “apaziguamento” dos ânimos dos vocalistas Mark Perro e Nick Chiericozzi. Apesar de ainda ser possível sentir algum angst na entrega vocal dos dois artistas, este está muito mais sublimado quando comparado com os gritos e vociferações presentes em muitas das faixas de Immaculada e Leave Home. Este refrear de emoções também é acompanhado no departamento lírico, onde os temas acabam por ser muito mais intimistas, dóceis e despreocupados do que nos discos anteriores.

No entanto, aquelas que são as maiores qualidades de Open Your Heart acabam por ser, de certa forma, os seus maiores defeitos: no “reverso da medalha” da heterogenia em larga escala está uma certa sensação de desalinho e de falta de balanço; a opção por uma via mais experimental e variada acaba por comportar também, infelizmente, uma certa perda de identidade pessoal; e o grande recurso a elementos estilísticos inspirados num revivalismo da sonoridade de outros grupos faz com que, em alguns momentos, os The Men acabem por ser um pouco derivativos demais. No entanto, a verdade é que estas imperfeições, no fim de contas, acabam por não retirar ao grupo o mérito deste belo disco.

Quanto aos destaques individuais deste Open Your Heart, sublinho a encorpada Oscillation, a veloz Please Don’t Go Away, a sincera Open Your Heart, a corrosiva Cube e a desarmante Ex-Dreams como os pontos mais positivos deste álbum. Pelo contrário, já a desinspirada Presence e a descabida Country Song aparecem, a meu ver, como as únicas faixas remotamente dispensáveis de todo este LP.

Em resumo, com este Open Your Heart os norte-americanos The Men demonstram, de forma quase paradoxal, uma maior maturidade na experimentação aliada a uma maior despreocupação com a estrutura e a coesão do disco. Filtrando inspirações de vários nomes já mencionados (e aos quais podemos facilmente juntar outros como Buzzcocks, Sonic Youth ou The Jesus Lizard), o grupo acaba por criar uma “manta de retalhos” bem variada e difícil de categorizar. É certo que este registo também tem as suas falhas e os seus momentos menos positivos, mas uma coisa é certa: Open Your Heart é a prova segura de que os The Men fazem aquilo que lhes dá na real gana. E nós estamos cá para os ouvir.

Nota Final: 8.6/10

João Morais

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Mixtape da Semana // Week 35 [Emanuel Graça]

Por esta altura o Emanuel Graça já não deve ser nenhum desconhecido para os leitores do MDC. Por isso, e porque me estava a apetecer descansar um bocadinho desta tarefa, decidi convidá-lo para elaborar mais uma playlist aqui para o blog. Desta feita, a 35ª edição da Mixtape da Semana é da completa responsabilidade dele, e é isto que o rapaz tem a dizer sobre as suas escolhas:

“Com uma selecção completamente “random”, esta playlist mostra-vos o que mais se tem ouvido por estas bandas nestes últimos tempos. Bastante ampla e ecléctica, com esta dezena de músicas é possível viajar desde a música abstracta e complexa dos Disco Inferno até ao Hip-Hop experimental de Flying Lotus, que lançou um dos meus discos favoritos de 2012 (Until The Quiet Comes). Destaco também a inclusão de Nick Drake e Tim Buckley nesta lista, para não falar do (para que me já me conhece razoavelmente bem) mui cliché Jeff Buckley.”

Esta Mixtape conta com as seguintes faixas:
·         In Sharky WaterDisco Inferno
·         Time, Gentleman, Time Oxbow
·         Nothing Much to Lose My Bloody Valentine
·         ... And the World Laughs with You Flying Lotus (ft. Thom Yorke)
·         Things Behind the Sun Nick Drake
·         Song to the Siren Tim Buckley
·         Dream Brother Jeff Buckley
·         Panic The Smiths
·         Memories Can’t Wait Talking Heads
·         Threads This Will Destroy You


sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Música Nova: JUBA

É engraçado ver como o mundo ainda nos consegue surpreender: numa altura em que estávamos todos à espera de novidades do prodígio do chillwave nacional Tropical Tobacco, o rapaz decidiu trocar-nos as voltas, ir buscar amigos (os Colour is a Common Mistake e João Isaac dos Super Clarks) e “criar” os JUBA. Sediado em Lisboa, este quarteto descreve a sua sonoridade como “Hindu Surf Riot”, uma belíssima mistura de Indie Rock com influências quentes do Surf Rock e muitos laivos de um psicadelismo trippy e despreocupado.

O primeiro resultado deste “cozinhado” chegou-nos no início de Outubro sob a forma de Lion King (vídeo acima), gravação “caseira” para o casting do Vodafone Mexefest, mas foi preciso esperar até ao dia 23 do mês passado para podermos ouvir, via Bodyspace, o primeiro single oficial do grupo: Bloodvessels. Produzida por Makoto Yagyu e Fábio Jevelim, a faixa foi lançada no Bandcamp do grupo no dia 25 e serviu para aguçar, e de que maneira, as expectativas em relação a estes rapazes. Agora resta-nos esperar que os JUBA dêem seguimento ao trabalho, de preferência ainda em tempo frio, para nos poderem aquecer no Inverno com os seus ritmos quentes e hipnóticos.

Para saberem mais sobre os JUBA e poderem ouvir/sacar Bloodvessels:


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Mixtape da Semana // Week 34

Na edição de hoje da Mixtape da Semana, e que é já a 34ª, voltamos a ter uma playlist completamente random e que é composta por algumas das músicas que mais andamos a ouvir nos últimos tempos. Misturando os clássicos com as novas tendências, esta é mais uma compilação a não perder, com o selo de qualidade MDC.

Esta Mixtape conta com as seguintes faixas:
·         Never MeantAmerican Football
·         Massive WindowsThe Act of Estimating as Worthless
·         A Token of Gratitude The Radio Dept.
·         Tessellate Alt-J (∆)
·         Squirrel Song Shellac
·         Good Worker iamamiwhoami
·         Blitzkrieg Bop Ramones
·         Thank God for Sinners Ty Segall
·         Motoring TOY
·         Song About an Angel Sunny Day Real Estate