Antes de começar a review deste álbum quero agradecer a todos aqueles que aderiram ao grupo do Facebook do Música Dot Com. É bom ver que tanta gente se juntou ao grupo em tão pouco tempo. Graças a vocês, pode ser que este blog evolua e se torne numa coisa mais séria. Posto isto, gostava de vos falar deste “High Violet”, dos The National. É o seu 5º álbum de estúdio, e foi lançado a 10 de Maio deste ano. Por falta de novos álbuns, decidi ouvir de novo e escrever sobre este álbum. Vejamos se os The National fizeram algo de jeito.
Os The National, para quem não os conhece, são uma das grandes bandas do Indie actual. Com influências em bandas como Joy Division ou Wilco, estes senhores atingiram uma posição muito respeitada no panorama musical actual, graças a “Alligator”, e o seu brilhante sucessor “Boxer”. Por isso, os The National tinham uma responsabilidade acrescida para este “High Violet”, pois imensa gente esperava ansiosamente para saber se eles poderiam fazer melhor do que em 2007. E infelizmente, o álbum não chega lá. Apesar de não ser um mau álbum, muito pelo contrário, a verdade é que “Boxer” tem algo que “High Violet” não tem. No entanto, este não deixa de ser um bom álbum, muito bom, poderei até dizer. Depois do som mais trabalhado de “Boxer”, a banda decidiu não dar continuação e voltar a um som mais “cru”, reminiscente de “Alligator”. Isto mostra uma banda que, apesar de ter encontrado uma fórmula de sucesso, claramente não deseja repetir-se, algo que eu vejo com bons olhos.
O álbum abre muito bem com “Terrible Love”, e ao longo do registo pode-se ouvir músicas que eu considero autênticas pérolas, como o single de estreia “Bloodbuzz Ohio” ou “Lemonworld”. “Runaway”, a música acústica do álbum, soa a desespero traduzido em música, uma delícia. “Conversation 16” tem uma energia imensa vinda da combinação da guitarra e da bateria, e “England” é uma pequena caixinha de surpresas que se vai desembrulhando até chegar a um clímax vigoroso. Com músicas assim, nunca poderia ser um mau álbum. No entanto, o resto das músicas, não sendo más, não são memoráveis, o que deixa o álbum um pouco “disperso”.
Em suma, “High Violet” é um bom álbum. Pode não superar o seu antecessor, mas não envergonha quem o fez. E os fãs da banda irão com certeza vibrar com este registo.
Nota Final: 8,3/10
o Criador:
João Morais
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